Passei o dia de hoje em fúria Indie e vi três filmes de seguida. O primeiro de todos, não o consegui partilhar com ninguém, porque fui em cima da hora, mas tive pena, porque o filme era mesmo muito bom. Isto pôs-me a pensar que, como ainda faltam três dias para o Indie acabar, ainda vou a tempo de aconselhar alguns filmes que vi, mas que vão repetir. Por isso:
Sexta feira, 27 às 17h45 no King passa "Half Moon" do Bahman Ghobadi, do ciclo New Crowned Hope, a partir do Mozart.
Sábado, 28 às 18h30 no Londres passa "Forever" da Heddy Honigmann (o tal filme que vi hoje, sozinho), é um documentário sobre o cemitério Père-Lachaise, ou sobre a importância da arte.
Sexta feira, 27 às 17h45 no King passa "Half Moon" do Bahman Ghobadi, do ciclo New Crowned Hope, a partir do Mozart.
Sábado, 28 às 18h30 no Londres passa "Forever" da Heddy Honigmann (o tal filme que vi hoje, sozinho), é um documentário sobre o cemitério Père-Lachaise, ou sobre a importância da arte.
Sábado, 28 às 22h15 no Fórum Lisboa passa o filme colectivo "Destricted", onde 7 artistas e realizadores fizeram filmes curtos sobre o erotismo e a pornografia. O excerto da Marina Abramovic chama-se Balkan Erotic Epic e só por causa dele, já vale a pena ver o filme. E o do Marco Brambilla, também é muito bom.
3 comentários:
Sobre aquele filme no Père-Lachaise fiquei com a impressão que era na verdade um filme sobre a religião: nas pessoas, na sua tendência para o transcendental, mas também sobre o luto, a dificuldade de nos libertarmos daquilo que o não o é mais...uma necessidade de nos alimentarmos e superarmos, entrará talvez aí a arte enquanto religião.
Mas a maior parte das pessoas, que aparecem no filme, vão visitar campas de pessoas que não conhecem. Que conhecem apenas os seus livros ou a sua música. Mas isso já é o suficiente para lhes prestarem uma homenagem. É a única coisa que podem dar em troca, a alguém que já lhes deu alguma coisa. Por isso aquele guia obriga as pessoas a pararem mais tempo na campa daquela poetisa pouco conhecida, porque é a única coisa que ele pode fazer por ela. A Arte é que é transcendental.
Pois....tou a ver....diria antes que a arte é imanente e que a relação que se estabelece com ela é que seria transcendente(ou para lá tende...) dupla natureza portanto. Quando disse "religião" referia-me à necessidade de estabelecer ligações, seja sob que forma for. Ou seja, o que mais me ficou não foi a arte em si mas a relação entre a(s) pessoa(s) e o que as supera(arte, transcendente, etc..)
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