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Um edifício arde, num fogo azul. O azul é reconfortante. E frio. Não devia ser reconfortante o frio, mas sim o calor. O calor amarelo e vermelho que arde a 451ºF.
Radiant Quarter (Fahrenheit 451) de Ana Bezelga
até 24 de outubro no Institut Franco-Portugais
e no dia 30 mais uma inauguração (At/By/For/Into/Around the House no Hospital Júlio de Matos)
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